Nem olhares duros
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as

Shakespeare
Tudo junto e tudo misturado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado

quarta-feira, 18 de maio de 2005

AMIGOS SÃO PRESENTES



COSTUMO DIZER QUE JUNTO COM O PRIMEIRO PRESENTE DE DIA DOS NAMORADOS VEIO ESSES DOIS AMIGOS MARAVILHOSOS QUE TEMOS....
PESSOAS ESPECIAIS CUJO ADMIRO E GOSTO MUIIITTOOOOO
E QUERO ELES PARA SEMPRE NA NOSSA VIDA
FÊ E LILI
VCS SÃO PRESENTES DE KRISHINA

quinta-feira, 5 de maio de 2005

Esqueça a velhinha de verruga no nariz em 'O Livro da Bruxa'







Este livro é uma incrível aventura que nos mostra como as coisas mais corriqueiras podem ter vários significados se vistas sob outro prisma.

Um médico e uma paciente internada com diagnóstico de pneumonia encontram-se num final de tarde de primavera. Depois desse encontro, muitas transformações vão ocorrer na vida dos dois personagens.

A cada página há um ensinamento, uma nova forma de ver a vida, uma maneira mágica de operar nossa mudança interior.
Os ensinamentos da Bruxa começaram com um desenho de um quadrado com duas diagonais. O médico é desafiado a dizer o que significa. Ele arrisca ser um desenho geométrico comum, mas ela o faz ver de outro ângulo, e logo surge um envelope, uma ampulheta e uma porteira. Em outro momento, ela pergunta quantos parafusos ele se lembra de ter visto naquele dia. Ele responde que nenhum, e ela diz que não viu porque não estava procurando, e logo ele vê alguns no painel do carro. "Parafusos são muito comuns", desdenhou, mas a sábia Bruxa sentencia que "outras coisas da vida podem exigir uma busca mais persistente, mas sem procura não há descoberta".

O Livro da Bruxa pode parecer de auto ajuda, e Roberto Lopes de fato tem recebido uma grande quantidade de e-mails e cartas de leitores dizendo que também descobriram como enxergar o lado mágico da vida. O título e o desenho do quadrado com as diagonais na capa do livro podem causar a impressão inicial de se tratar de uma história do tipo A Bruxa de Blair, algo de suspense e terror, mas o conteúdo é totalmente outra coisa.

- A capa e o título trazem a seguinte mensagem: cuidado com as primeiras impressões, pois elas podem estar impregnadas de preconceitos - diz Roberto Lopes.


Alguns trechos do livro:


“(...) Cerca de cem metros à nossa frente ia um agrupamento de carros. Todos muitos próximos uns dos outros. Olhei pelo retrovisor e vi outro grupo cinqüenta metros atrás de nós. Parecíamos estar no vácuo do transito.
- Caramba! Como você fez esta bruxaria? – exclamei.
- Não seja bobo. Isso não é bruxaria. Apenas diminuímos a velocidade e saímos da aglomeração. Talvez você não saiba, mas as pessoas têm necessidade de permanecer em grupos, mesmo quando não se conhecem. A estrada é um exemplo típico. Quando se sentir pressionado, basta diminuir um pouco a velocidade, e o grupo passará por você, deixando a estrada livre.

Instintivamente acelerei um pouco mais, tentado alcançar os carros da frente, e entendi o que ela quis dizer em relação à necessidade de estar próximo dos outros.
- Lá trás vem vindo outro grupo – ela continuou. – Se você souber administrar ficaremos entre o dois e teremos a estrada praticamente vazia para a viagem. Se o grupo de trás nos alcançar é só diminuir e deixá-los passar. É só isso – Concluiu.
(...)
Ela virou-se para mim:
- Na vida enfrentamos situações como semelhantes o tempo todo. Muitas vezes deixamos nossos desejos de lado e somos arrastados pelo movimento do grupo. Pior é que temos medo de desacelerar e deixar o grupo passar – comentou.
Pensei um pouco antes de perguntar.
- Será falta de personalidade?
- Colocando dessa forma parece ser algo ruim, mas não é bom e nem ruim, é apenas uma característica que possuímos. Só precisamos ficar atentos para saber se estamos fazendo algo porque acreditamos ou porque estamos sendo levados pelo grupo.
(...)
- Muitas vezes precisamos do apoio do grupo para empreendermos nossos projetos. Na África, por exemplo, uma zebra fica mais segura quando está no grupo. Sozinha ela se torna desprotegida e vulnerável. Encontre um grupo que possua um ritmo adequado, semelhante ao seu, e tudo será mais fácil. Por outro lado, se se sentir desconfortável, como estava a pouco no agrupamento de carros, saiba desacelerar de deixá-los ir.
- Parece lógico – afirmei.
- No entanto é difícil colocar em pratica pois acreditamos que ao diminuir o ritmo, perderemos alguma coisa. Sair de um grupo é angustiante e nos deixa infelizes.
Ela fez uma pequena pausa.
- O importante não é confundi seu ritmo com os do grupo. E não ter medo de deixá-lo quando sentir incompatibilidade... Como disse, o bom navegador sabe quando se deve entrar na corrente e também quando é hora de remar sozinho.”



Estes trechos acima pertencem ao Livro da Bruxa (Lopes, Roberto. Editora Ediouro. no capitulo “agrupamentos”.

Este livro chegou até mim, através de um bruxinhu iluminado o FeFel, depois que o li, reli aprendemos o quanto complimos os problemas corriqueiros do dia a dia.

Hoje aprendi que temos que aceitar os momentos que desaceleramos para deixar o grupo passar, ou até mesmo quando aumentamos a velocidade para ultrapassá-los.