Nem olhares duros
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
Tudo junto e tudo misturado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
sábado, 28 de março de 2009
Historical Center of Santos /
Sou apaixonada por história, e estar em centros históricos, lugares onde tem a nossa cultura, a nossa marca impressa, me leva ao extasê....
Afinal a história é a memória do coração
A Poesia vem acompanhando os tempos
Os fatos e se tornando História.
Cada período é contado pela memória
A História se reproduz na Poesia.
Mas...em quem confiar?
História ou Poesia?
Você parou para Pensar?!
A técnica poética é um objeto único
Não é transmissível, não existem receitas
e...morre no momento de sua criação.
Assim como uma emoção...
Hoje, sente-se, amanhã não!
A História é a razão...fatos ocorridos
Escritos e subvertidos
A razão de quem?
A diferença entre o historiador
E o poeta é...
O primeiro relata o que aconteceu
E o último...o que poderia ter acontecido
A poesia é filosófica...refere verdades universais
A história...ocorrências particulares
Movimentos díspares!
Uma Poesia pode mudar a História...
A História...não muda uma Poesia.
Invertem-se os papéis...reescrevem-se os livros
Mas...o ser é muito mais sutil.
Volto à Poesia...essa ninguém previu!
domingo, 22 de março de 2009
Hikking - Burle Marx / Guarapiranga
quarta-feira, 4 de março de 2009
AUTOPSICOGRAFIA
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
Fernando Pessoa
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
Fernando Pessoa
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