Nem olhares duros
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
Tudo junto e tudo misturado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
domingo, 18 de outubro de 2009
Traças da Paixão
As Traças da Paixão", com Lucélia Santos e texto de Alcides Nogueira. A atriz, que retorna aos palcos paulistanos após 11 anos, interpreta Marivalda Revólver, dona de botequim e de uma enigmática relação com Paco (Maurício Machado).
Atores Lucélia Santos e Maurício Machado estreiam o espetáculo "As Traças da Paixão"
Com direção de Marco Antônio Braz a dupla encena um jogo em que estilos e personagens se transformam continuamente. "Os gêneros mudam como na vida, passamos do reino dos céus para o reino do inferno em minutos. As cenas se exaurem, só representam determinado gênero enquanto estão sendo atuadas", explica Lucélia.
Maurício Machado ressalta a dificuldade e graça da peça. "Pensei, será que eu vou dar conta de fazer isso? É um trabalho bastante difícil, não pelo texto, mas por conta de passar por todos os coloridos que um ator pode imprimir: comédia, drama, tragédia, circo-teatro, farsa e mais", relata o ator.
No palco, Lucélia dá vida a Marivalda. "É uma mulher do povo, dona de um botequim no fundão do Brasil. Um jovem aparece e diz que ela é a princesa Anastácia, imperatriz russa, e também garante ser seu filho. Eles se apaixonam e vivem uma relação intensa e dilacerante. Fica no ar a questão do complexo de Édipo. Será que ela é mãe dele? Venham descobrir", brinca a atriz.
a dupla destaca a liberdade oferecida por Braz. "Ele percebeu que podia nos soltar. E é muito prazeroso ter liberdade de voo. O Mauricio e eu somos atores com o temperamento muito alucinado. Tivemos um bom encontro, a gente tem essa mesma 'vibe' e nossos personagens vivem disso", ressalta.
.
Passado
Perguntada sobre quais as diferenças entre a Lucélia do começo da carreira e a atual. A atriz respondeu que se concentra no momento. "Eu vivo a Lucélia de hoje, aproveitem antes que acabe. Não tenho saudade de nada, sou budista mantenho minha mente e minha vida no presente".
A proximidade de Lucélia com a China já tem mais de 20 anos. Em 1985, ela ganhou o Troféu Águia de Ouro, como atriz do ano por sua atuação na novela "Escrava Isaura", da Rede Globo. Foi a primeira vez que o prêmio foi concedido a uma atriz ocidental.
"Meu relacionamento com a China começou a uns três bilhões de anos. Minha história com o país é avassaladora. Lá, me sinto mais em casa do que no Ocidente. Aqui, é tudo muito agitado. Quando viajo para a China, é como se eu voltasse para casa", finaliza
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário