Nem olhares duros
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
Tudo junto e tudo misturado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
segunda-feira, 8 de março de 2010
Margaret Thatcher nasceu em 1925. Quando se tornou primeira-ministra da Grã-Bretanha, em 1979, Margaret Thatcher tinha alguns objetivos: tirar o país do atraso econômico e tecnológico, romper a força do sindicalismo e enfraquecer o socialismo. Sua assumida antipatia pelo comunismo a fez ganhar, logo no início de sua gestão, o apelido de Dama de Ferro. Thatcher governou durante 11 anos - foi o mais longo período na história da Inglaterra, no século 20 -, e marcou presença com o estilo direto e autoritário. A tenacidade e a objetividade, aliás, foram características de Thatcher desde a adolêscencia. Filha de um dono de mercearia de classe média de Grantham, norte da Inglaterra, ela foi uma estudante esforçada que ganhou uma bolsa para estudar Química na tradicional Universidade de Oxford, onde se formou. Mais tarde, aos 24 anos, candidatou-se sem êxito ao Parlamento e, dois anos depois, casou-se com o empresário Denis Thatcher, com quem teve um casal de gêmeos: Mark e Carol. Naquela época, já deixava claro que seu plano era fazer carreira política e que a família vinha em segundo lugar. Ela sempre teve uma postura sumidamente liberal e individualista, desde sua posse na Dowing Atreet, 10, célebre endereço da sede do governo em Londres. Desmantelou estatais, privatizou centenas de indústrias e minou os sindicatos. Os profundos cortes no setor público fez o desemprego subir drasticamente. A impopularidade de seu último período no governo, no terceiro mandato, fez com que ela desistisse de lutar pela liderança do Partido Conservador, em 1990, o que acarretou sua renúncia à chefia do governo, embora ainda exista até hoje um rastro de thatcherismo na Inglaterra. Polêmica, a primeria-ministra despertou ódios e paixões. Foi vista como conservadora empedernida, que pretendia desmontar as conquistas sociais dos ingleses nos últimos cem anos, e também como revolucionária que restaurou a saúde econômica do país, tirando-o do domínio corporativo dos sindicatos. Um ponto ninguém questionou: a sua energia, traduzida em obstinação e capacidade de trabalho capazes de tirar a Inglaterra do marasmo e sacudir o mais entediado dos britânicos.
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