Nem olhares duros
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
Tudo junto e tudo misturado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
segunda-feira, 8 de março de 2010
Maria Bonita nasceu em 1911. Um dia do ano de 1930, passando por Jeremoabo, na Bahia, Lampião deparou-se com Maria Déia, uma jovem de 19 anos, de cabelos e olhos escuros e dentes tão brancos que chegavam a brilhar. Com o consentimento da mãe, que não gostava do marido da filha - Maria já era casada -, ele a levou para o sertão. Admirado com aa beleza dela, passou a chamá-la de Maria Bonita. Formaram o casal mais temido do sertão. Reza a lenda que o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, tinha um harém de 17 moças, como uma espécie de califa do sertão. Mas a verdade é que só Maria Bonita teve o coração do temido rei do Cangaço, um homem que matava e roubava pelos confins do Nordeste nos anos 20 e 30. Ela morreu cedo, mas viveu o suficiente para tornar-se um dos mais célebres personagens da História do Brasil. Sua rotina incluía tarefas como pegar em armas e fugir da polícia. A história conta que só ela era capaz de domar a crueldade do Rei do Cangaço. Ficaram juntos até o fim e morreram numa emboscada armada pela polícia, em 1938.
Maria Gomes de Oliveira, vulgo Maria Bonita (Glória, 8 de março de 1911[1] — 28 de julho de 1938) foi a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros.
Maria Bonita Nascida no sítio Malhada da Caiçara, do município de Paulo Afonso, na época município gloriense, na Bahia.
Depois de um casamento frustrado, em 1929 tornou-se a mulher de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, conhecido como o "Rei do Cangaço". Continuou morando na fazenda dos pais, mas um ano depois foi chamada por Lampião para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros, com quem viveria por longos oito anos.
Com o cangaceiro, Maria Bonita teve uma filha de nome Expedita e Ananias Gomes de oliveira, assim como nasceram mais dois filhos, sendo natimortos. Morreu em 28 de julho de 1938, quando foi degolada ainda viva pela polícia armada oficial (conhecida como "volante"), assim como Lampião e outros nove cangaceiros.
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Maria Bonita não era para ter sido degolada em plena caatinga. O mais correto, teria sido se os policiais tivessem a conduzido com eles, já que o rei Lampião havia morrido. Mas só a degolaram, devido à ambição pelas riquezas que os próprios cangaceiros conduziam consigo. Temendo que o comandante da Polícia Militar de Alagoas tomasse conhecimento do tamanho das riquezas dos cangaceiros, e que era um dos desejos de todos ficarem com o montante de valores, João Bezerra e seus homens resolveram executá-la no meio da grota.
ResponderExcluirSó Luis Pedro que foi morto pelo policial Mané Véio (segundo Alcindo Alves da Costa em seu livro: Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angicos), ao assassiná-lo, saqueou toda sua riqueza, levando consigo: jóias, prata, ouro, cédulas, mais as munhecas do bandido para retirar os anéis dos seus dedos. E com o saque do cangaceiro, Mané Véio tornou-se o policial mais rico lá de Santa Brígida, no Estado na Bahia.
Mas como resolveram degolar a facínora, surge uma pergunta: Estariam os policiais com medo da bandida e com isso foram obrigados a executá-la? Ou era mania de policiais matarem cangaceiros já presos, indefesos, como fizeram com Jararaca aqui em Mossoró, que segundo dizem que ele foi enterrado vivo?
José Mendes Pereira – Mossoró-Rn.