Nem olhares duros
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
Tudo junto e tudo misturado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
segunda-feira, 8 de março de 2010
Personalidades a frente da sua época/ mary
Mary Quant: A inglesa que
descobriu os joelhos das mulheres
Se não fosse pela inglesa Mary Quant – que nasceu em 1934 e continua na ativa até hoje –, provavelmente os homens continuariam acostumados a ver as mulheres desfilando com saias compridas até os pés.
Pois foi Mary Quant que, em meados dos anos 60, inventou a polêmica minissaia.
O fenômeno apareceu em 1964, quando todo o mundo passava por uma enorme revolução, principalmente cultural. Os jeans, por exemplo, tornaram-se uma verdadeira instituição para a juventude do "paz e amor", enquanto o fenômeno dos Beatles ia ficando cada vez maior e o pesadelo do Vietnã ainda chocava os americanos. No Brasil, a Jovem Guarda surgia com força total.
Nesta época, a então estudante Mary Quant achava a moda "terrivelmente feia", passando a desenhar sua própria roupa; anos depois, com o marido, abriu a loja Bazaar, na famosa King’s Road, em Londres.
Seu nome ficou marcado como sendo inventora da minissaia, mas há há controvérsias sobre quem realmente criou a indumentária.
Acontece que, no mesmo ano de 1964, o estilista André Courreges "subiu" as saias de sua coleção de verão cerca de 15 centímetros acima do joelho. Seriam as primeiras minissaias.
Mas a revolução mesmo foi assinada por Mary Quant, que na mesma época radicalizou ao desenhar saias com "mínimos" 30 centímetros de comprimento, que deixavam toda a perna de fora e eram usadas com blusas justas (a camiseta ainda era roupa íntima), botas e meias para fazer frente ao frio londrino.
O fenômeno se alastrou pelo mundo, para desespero das mulheres conservadoras e alegria dos homens em geral.
Em poucos anos, Mary Quant abriu 150 filiais na Inglaterra, 320 nos EUA e milhares de pontos de venda no mundo todo. Sua butique se tornou o símbolo de vanguarda das décadas de 60 e 70, mas o auge veio em 1966, quando a própria rainha Elizabeth II condecorou Mary com a Ordem do Império Britânico. Ela foi receber o prêmio, óbvio, vestindo uma minissaia.
Mary Quant voltou a ser notícia em 1994, então com 60 anos, quando lançou uma coleção de acessórios e de cosméticos justificando: "É para que ninguém me esqueça". Ela ainda é adepta da sua criação.
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