Nem olhares duros
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
Tudo junto e tudo misturado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
segunda-feira, 8 de março de 2010
Personalidade a frente da sua época / anesia
Anésia Pinheiro Machado
(1904-99)
Aviadora e feminista.
Uma das pioneiras da aviação no Brasil. Nas-ceu em 5 de junho de 1904, em Itapetininga (S-P). De influente família paulista, começou seu treinamento pilotando aeronaves no ano de 1921. No ano seguinte, em 9 de abril, recebeu o segundo brevê de piloto concedido a uma mulher no Brasil, de número 77, pela Federa-ção Aeronáutica Internacional; o primeiro foi conquistado um dia antes por Teresa de Mar-zo. Foi a primeira aviadora brasileira a transportar passageiros e a realizar vôos acrobáticos, além de ter atuado como repórter aeronáutica. Conseguiu todas as licenças que pediu - de piloto privado, comercial e instrutor. Foi a primeira mulher a realizar um vôo transcontinental, percorrendo mais de 17 mil quilômetros sobre o continente americano.
Quando das comemorações do Centenário da Independência, a 7 de setembro de 1922, Anésia realizou um vôo entre São Paulo e Rio de Janeiro e fez desse fato uma forma de divul-gar o movimento feminista no Brasil, uma vez que era a primeira mulher a realizar tal faça-nha. Participou do principal evento promovi-do pelas mulheres naquele ano, o 1 Congresso Feminista Internacional, organizado pela Fe-deração Brasileira pelo Progresso Feminino (ÉBPF), realizado no Rio de Janeiro. Esteve nessa conferência na qualidade de delegada da Liga Paulista pelo Progresso Feminino.
Anésia recebeu ao longo de sua carreira numerosas homenagens, como o diploma Paul Tissandier, o título de Decana Mundial da Aviação Feminina, da Federação Aeronáutica Internacional, e a medalha Edward Warner, a mais alta distinção da Organização da Aviação Civil Internacional.
Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 10 de junho de 1999, e foi velada no hospital da Força Aérea Brasileira, no Galeão, bairro da Ilha do Governador. Seu corpo foi cremado e suas cinzas depositadas no Museu de Santos Du-mont, na fazenda Cabangú, situada no municí-pio de Santos Dumont (MG).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário