Nem olhares duros
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
Tudo junto e tudo misturado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
segunda-feira, 8 de março de 2010
Personagens a frente de sua época /Yolanda Penteado
Yolanda de Ataliba Nogueira Penteado Leme, 6 de janeiro de 1903 – Stanford, 14 de agosto de 1983) era membro de umas das famílias mais tradicionais da aristocracia brasileira, filha de Juvenal Leite Penteado e de Guiomar de Ataliba Nogueira. Nasceu na riquíssima fazenda Empyreo, no município de Leme, São Paulo, sendo fazendeira sensível aos rumos da produção rural no Brasil, e amante e incentivadora das artes, mulher pioneira, grande colecionadora. Também costumava frequentar a famosa casa do senador José de Freitas Valle, o senhor da Villa Kyrial, no bairro de Vila Mariana em São Paulo, o Salão Cultural mais importante da capital paulista, no início do século XX, sendo um dos idealizadores da Semana da Arte Moderna, em 1922, onde abrigou grandes nomes da arte, como Lasar Segall, Brecheret, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Guilherme de Almeida, Sarah Bernhardt e tantos outros.
Sobrinha de Olívia Guedes Penteado, ("baronesa do café" e também grande patronesse das artes de São Paulo, na década de 1920), teve um rápido relacionamento afetivo com o aviador e patrono da Aeronáutica Alberto Santos Dumont no fim de sua adolescência, dentre tantos admiradores, inclusive com o jornalista Assis Chateaubriand que abusada mas carinhosamente a chamava de a "caipirinha de Leme", justo a ela, uma aristocrata refinada.
Casou-se com Jayme da Silva Telles, amigo de sua família, de quem se desquitou após 13 anos, causando polêmica em São Paulo, e, em 1943, casou-se no México (ou "mexicou", como se dizia na ocasião, pois não era uma união válida no Brasil), com o ítalo-brasileiro Francisco Matarazzo Sobrinho, conhecido como Ciccillo, uma pessoa muito rica e influente na época. Não teve filhos, pois Yolanda tinha "útero infantil", e jamais poderia engravidar. Era extremamente ligada aos sobrinhos, especialmente à sobrinha Marilu Pujol Penteado Novaes (filha de Juvenal Penteado e Odila Pujol Penteado), que se casou com Otávio Novaes, filho da renomada pianista Guiomar Novaes. Marilu faleceu em desastre automobilístico aos 27 anos, exatamente quando se dirigia à fazenda Empíreo.
Yolanda Penteado e Ciccillo Matarazzo organizaram a primeira Bienal de São Paulo, em 8 de outubro de 1951, com 1.800 obras e 21 países e, na segunda Bienal, em dezembro de 1953, trouxeram de Nova Iorque, onde estava guardada esperando o fim da ditadura de Franco para seu retorno a Espanha, a obra Guernica, de Pablo Picasso, como presente à cidade de São Paulo, nos seus 400 anos, comemorados em 25 de janeiro de 1954. Teve importante papel no estabelecimento do Museu de Arte Moderna de São Paulo e das Bienais, inclusive doando sua coleção particular e generosos recursos ao Museu de Arte Contemporânea da USP e colaborou com Assis Chateaubriand no Museu de Arte de São Paulo e na implantação dos Museus Regionais (Olinda, Campina Grande e Feira de Santana). Foram muitos os artistas, no Brasil e no exterior, que se tornaram seus amigos. Registrou no livro de sua autoria, "Tudo em Cor de Rosa", algumas das personalidades com quem conviveu.
Não foram poucas as marcas profundas deixadas por Yolanda Penteado, assim como abundam os episódios com personalidades e mesmo de sua vida pessoal, tal como a separação de Ciccillo ou a venda da Empyreo, ao senador Pedro Piva e a tristeza da área que restou dela, cortada pela rodovia.
Seu corpo foi cremado e, atendendo a seu pedido, em 18 de agosto de 1983 suas cinzas foram espalhadas na fazenda Empíreo em Leme, São Paulo
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Tive o grande prazer,de visitar a afzenda empyreo,um lugar fantástico,magnifico!
ResponderExcluirRubens eduardo de farias
EU TAMBEM GOSTARIA MUITO ,MUITO MESMO , PORQUE TENHO A SENSSIBILIDADE DE VIAJAR NO PASSADO , SE EU FOSSE A ESSA FAZENDA , SO PRECISARIA DE ALGUNS MINUTOS PARA ENCONTRA COM ESSA LINDA E MARAVILHOSA MULHER IOLANDA . EU DIRIA PARA ELA NEM AS BARREIRAS DO TEMPO ME IMPEDIU DE VIAJAR DE TÃO LONGE PARA LHE CONHECER .
ResponderExcluirTive o imenso prazer de almoçar no restaurante na rodovia que cortou a fazenda, e lá vi um livro que conta história dessa maravilhosa mulher, Yolanda, amei estar em um lugar onde esteve Yolanda.
ResponderExcluirO restaurante empyrio ainda está lá e foi fundado por YOLANDA, era um selv-service, mas não deu certo, pois as pessoas descoheciam esse serviço, fica um pouco antes do pedágio de Leme, sentido São paulo interior
ResponderExcluirTIVE O PRAZER DE CONHECER DONA YOLANDA MEU PAI E MEU AVÔ TRABALHARÃO PARA ELA NA HORTA DA FAZENDA, POSSO DIZER QUE O PRIMEIRO PRESENTE DE NATAL QUE GANHEI FOI DE DONA YOLANDA NO NATAL DE 1952.
ResponderExcluirolá,boa tarde meus pais também trabalharam com dona yolanda sr. euripedes motorista e dona darci arrumadeira meus tios senhora dalva e sr.valter ambos cozinheiros,quando meus pais se casaram a dona yolanda deixou eles passarem a lua de mel em um de seus apartamentos na av.paulista em são paulo capital.
Excluirnão tive o prazer de conhece la porém meus pais e meus tios,sim a conheceram na fazenda empyriomeu pai sr.euripedes motorista de dona yolanda minha mãe darci arrumadeira na casa da fazenda minha tia dalva e tio valter já falecidos eram cozinheiros,gostaria muito de conhecer essa fazenda ,dizem que é mal assombrada,mas eu não acredito,eu conheço o restaurante é muito boa a comida e o salgados de lá,posso dizer sim que os presentes que meu irmão abraão ganhava de dona yolanda era os presentes.tenho orgulho dos meus pais de ter trabalhado para dona yolanda penteado mataraso
ResponderExcluirBoa publicaçao de 2010
ResponderExcluirTambém gostaria de conhecer a fazenda...deveria ser aberta a visitação...
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