Nem olhares duros
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
nem palavras severas
Devem afugentar quem ama
As rosas tem espinhos
e no entanto as colhemo-as
Shakespeare
Tudo junto e tudo misturado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
As várias emoções que sente
um coração que vive apaixonado
segunda-feira, 8 de março de 2010
Personagens a frente da sa época / Frida Kahlo
Pintora mexicana e de muita relevância para as artes e principalmente para seu país. De temperamento e atitudes independentes para sua época, possuía uma saúde frágil desde sua infância, se agravando após um acidente de carro, na cidade do México, quando saia da escola.
Sua obra é muito interessante, principalmente seus auto-retratos onde podemos ver seus traços fortes, suas sobrancelhas que se juntam acima do nariz. Podemos ver que a artista domina completamente a arte do desenho.
Artista de comportamento muito independente, de atitudes muito de vanguarda para sua época, só agia de acordo com suas convicções. Em 1913 teve poliomielite e, dado a este fato ficou com uma lesão no seu pé direito. A partir disso ela começou a usar calças e depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas.
De 1922 a 1925 Frida começou a interessar-se por pintura e a frequentar a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho. Em 1925, aos 18 anos aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Porém sofreu um grave acidente num ônibus no qual viajava. Este se chocou com um trem, levando a artista a um longo sofrimento.
Submeteu-se a várias cirurgias ficando muito tempo acamada. Durante a sua longa convalescência começou a pintar, com uma caixa de tintas que pertenciam ao seu pai, e com um cavalete adaptado à cama.
Em 1928 quando Frida Kahlo entra no ‘Partido Comunista Mexicano’, ela conhece Diego Rivera, pintor muralista com quem se casa no ano seguinte. Entre 1930 e 1933 fica muito em Nova Iorque e Detroit com o marido.
André Breton, poeta francês e teórico do surrealismo, em 1938 qualifica a obra de Frida como surrealista, para uma exposição na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Após esta ocasoão disse: "pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade".
Sua vida afetiva sempre foi tumultuada, jamais encontrou a paz. Em seu atestado de óbito consta que veio a falecer de embolia pulmonar, não se descartando, porém, ter sido envenenada por alguma das amantes de seu marido.
Isso, segundo a biópsia.
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